domingo, 21 de novembro de 2010

RESUMO CIENCIAS PROVA BIMESTRAL 8º ANO 4º BIMESTRE


RESUMO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE
8º ANO


REPRODUÇÃO HUMANA - FECUNDAÇÃO E GESTAÇÃO

            Nos seres humanos em muitas outras espécies de seres vivos, a vida inicia-se a partir de uma única célula- A célula-ovo ou zigoto.
            Na espécie humana a união de gametas óvulo com o espermatozóide gera a fecundação. Após a fecundação, o desenvolvimento do embrião (gestação) e o nascimento são etapas da reprodução.
            A reprodução é uma das etapas mais importantes funções realizadas pelos seres vivos. É ela que garante a perpetuação das espécies.
            No assunto sobre sistema reprodutor feminino foi abordado, que a mulher passa por períodos durante seu ciclo menstrual. Um desses períodos, chamado de período fértil, é aquele que compreende o dia provável da ovulação (amadurecimento dos óvulos) mais os quatro dias que a antecedem e os quatro dias posteriores a ovulação.
            Geralmente se houver relação sexual durante esse período, poderá ocorrer a gravidez.
Para que haja fecundação há a necessidade do ato sexual, processo que o órgão copulador do homem é introduzido no órgão genital da mulher. São eliminados os espermatozóides através da ejaculação, onde da vagina os espermatozóides atingem o útero e penetram nas Trompas de Falópio, onde o óvulo é fecundado (ocorre a fecundação).
            Denomina-se fecundação (ou fertilização) a penetração do espermatozóide no óvulo, quando então os núcleos de ambas as células se fundem e dão origem á célula ovo ou zigoto.
Cerca de 30 horas após a sua formação, o zigoto começa a se dividir, iniciando o desenvolvimento do embrião. Depois da fecundação, que ocorre nas Trompas de Falópio, ocorrem contrações musculares da tuba uterina (trompas de falópio) conduzindo o zigoto ao útero, esse percurso leva de 3 a 5 dias.Durante esse trajeto o zigoto se divide várias vezes até chegar ao útero, chegando lá um aglomerado de células, que passa a se chamar embrião.
            Após esse período de adaptação o embrião adquire anexos embrionários são eles: o âmnio (bolsa amniótica) e a placenta.

             O ÂMNIO é uma bolsa cheia de fluido que envolve e protege o embrião contra o ressecamento e os choques mecânicos. O fluido que preenche o âmnio recebe o nome de líquido amniótico.
            A PLACENTA é uma estrutura esponjosa, rica em vasos sanguíneos, que funciona como um filtro entre o sangue da mãe e o do feto. É por meio da placenta que o embrião recebe nutriente e oxigênio e é por ela que eliminas seus resíduos metabólicos. Além de se encarregar da produção de hormônios que mantém o útero em condições ideais para o desenvolvimento do embrião.
            Ligado a placenta está o cordão umbilical. É através dele que o sangue do embrião é levado para a placenta.
            Fixo a parede do útero, o embrião continua seu desenvolvimento. Suas células bem numerosas começam a se especializar e a formar tecidos.
Assim aproximadamente após 3 semanas da fecundação começam a surgir os primeiros órgãos do sistema nervoso, circulatório e digestório, o coração começa a bater e o sangue a circular.


Quando o embrião está em sua oitava semana de desenvolvimento, os primeiros órgãos já estão formados e ele passa a se chamar feto. Ao termino do terceiro mês, o feto está completo: pesa aproximadamente 30 gramas e mede cerca de 8 centímetros.A partir desse período, crescerá rapidamente e, ao nascer, o que geralmente ocorre entre 38ª e 40ª semana a partir de sua concepção, pesará cerva de 3 a 3,5 quilos e medirá aproximadamente 52 centímetros.

Completada a gestação (que geralmente dura 9 meses), o feto está preparado para nascer. O período de gestação da mulher é de 280 dias e termina com o parto A mãe começa a sentir as primeiras contrações uterinas, com intervalos freqüentes. Dizemos então que entrou em trabalho de parto.
Quando há dilatação suficiente do colo do útero, o bebê é empurrado para fora pelas contrações uterinas. A primeira parte do bebê a passar pelo canal da vagina é a cabeça, o que facilita a passagem do resto do corpo.
O chamado de trabalho de parto pode ser dividido em três períodos.
1º período: do inicio do trabalho de parto até a dilatação completa do colo do útero.
2º período: a dilatação se torna total, a mãe começa a sentir vontade de empurrar, á medida que o bebê desce mais próximo ao colo do útero dilatado. Em média este estágio dura 60 minutos numa primeira gestação e 15 a 30 minutos nas gestações seguintes.
3º período: Da expulsão do bebê até a dilatação da placenta. Este estágio geralmente dura apenas alguns minutos.

Existem casos em que o parto normal não é possível. Em certos casos, como posição do bebê (que pode, por exemplo, estar sentado em vez de estar de cabeça para baixo), problemas de dilatação do colo do uterino (que acaba impossibilitando a passagem da cabeça do bebê) ou constatação médica de que o parto normal pode colocar em risco a vida da mãe ou do bebê, realiza-se então o parto cesariano.
O parto cesariano consiste num corte no abdômen da mãe, por onde o bebê é retirado.
 Após o nascimento, o cordão umbilical é cortado, e a partir desse momento o bebê se desliga do corpo materno, começa a respirar por seus próprios pulmões e a se alimentar de colostro. O colostro é uma secreção amarelada produzida pelas glândulas mamárias da mãe logo após o nascimento do bebê. Essa secreção é popularmente conhecida como primeiro leite. O colostro contém muitas proteínas, vitaminas e sais minerais. Possui anticorpos que protege o recém nascido de doenças causadas por microorganismos e evita alergias em longo prazo.
            O leite materno é o alimento ideal á criança nos primeiros meses após seu nascimento. Bebês amamentados pela mãe não necessitam de outro tipo de alimento até 5 ou 6 meses de vida.


CONTROLE DE NATALIDADE

A paternidade e a maternidade devem ser vividas de forma responsável.
Hoje o ser humano dispõe de conhecimentos científicos e tecnológicos que estão largamente disponíveis para evitar a gravidez. Muitos desses dispositivos além de evitar uma gravidez inoportuna, evitam doenças sexualmente transmissíveis.
 Contracepção é o processo que impede a fecundação, controlando o nascimento.



Métodos contraceptivos:
São métodos que utilizam aparelhos, hormônios e técnicas para evitar a gravidez. Alguns deles evitam também as DSTs.

Métodos de barreira: como o próprio nome sugere, métodos de barreira são aqueles que impedem o contato entre os gametas, criando uma barreira entre o óvulo e os espermatozóides. São também chamados de reversíveis.
Como exemplos desses métodos têm-se a camisinha (feminina e masculina), o diafragma e o DIU.Camisinha: também chamada de camisa-de-vênus, preservativo, é um invólucro de borracha fina (látex). Diafragma: é um pequeno anel silicone colocado no fundo da vagina para tapar a entrada do útero. DIU: dispositivo intrauterino, são pequenos objetos de plástico de e cobre ou hormônio que são colocados dentro do útero para ter ação espermicida (mata os espermatozóides).


Métodos hormonais: existe grande variedade de marcas de pílulas, cada uma com uma dosagem/ ou princípios diferentes, existem outros métodos hormonais como injeções, anéis vaginais, adesivos e implantes subcutâneos. O principio de ação desse tipo de método é o uso de substâncias semelhantes aos hormônios femininos, principalmente o estrogênio e a progesterona, de forma a impedir a ovulação da mulher. Pílulas anticoncepcionais: são comprimidos á base de hormônios sintéticos para evitar a gravidez, impede a ovulação. Anticoncepcionais injetáveis: são na forma de injeção. Adesivo transdérmico: libera hormônios na pele e deve ser trocado semanalmente.

Métodos comportamentais: do calendário ou tabelinha, o controle do período de fertilidade da mulher, para que não haja relação sexual nesse período. É pouco eficaz. São também chamados de reversíveis. Amamentação, o ato de amamentar atrasa a volta do ciclo menstrual da mulher depois da gravidez, pode ser um método natural.   

Métodos definitivos: os métodos definitivos são aqueles que levam a esterilidade. Nos homens, por exemplo, a cirurgia mais comum é a vasectomia; e nas mulheres, a laqueadura. A finalidade das duas cirurgias é o mesmo: interromper o trajeto dos gametas e evitar a fecundação.
Nos homens, os canais deferentes são interrompidos; nas mulheres, as tubas uterinas (Trompas de Falópio). Esses são considerados os métodos mais seguros. Entretanto, são de caráter definitivo (método irreversível). As cirurgias de reversão nem sempre são simples e os resultados podem não ser satisfatórios.


GENÉTICA

            Genética: é o ramo da Biologia que estuda a hereditariedade, ou seja, a forma como se transmitem as características biológicas de geração em geração.
            O fenômeno que garante a transmissão de caracteres entre gerações chama-se hereditariedade. Tais caracteres como a cor dos cabelos, dos olhos e o formato do queixo, da orelha e do nariz.

            Os cromossomos são filamentos de DNA associados a proteínas, encontram-se milhares de genes. Os genes são partes do DNA que condicionam a transmissão e a manifestação dos caracteres hereditários. Os genes estão situados no núcleo das células.
            Cada espécie tem o seu conjunto típico de cromossomos, identificado pelo número, pela forma e pelo tamanho. Na espécie humana, há 46 cromossomos em cada célula.
Quando ocorre a fecundação, os núcleos dos gametas (masculinos e femininos), cada um com 23 cromossomos, fundem-se e dão origem á célula-ovo ou zigoto, com 46 cromossomos ou 23 pares.
Portanto, cada um dos pares de cromossomos do zigoto é formado por um cromossomo de origem paterna e um cromossomo de origem materna.
O zigoto possui todas as informações necessárias para a construção e o desenvolvimento do organismo e, logo após a fecundação começa a se dividir. As sucessivas divisões do zigoto resultam na formação dos tecidos, órgãos, sistemas e, por fim, um novo organismo é formado- o embrião.

Com exceção dos gametas (espermatozóides e óvulos), todas as células do corpo humano (células somáticas), possuem, no interior do núcleo, 46 cromossomos (23 pares). Destes 44 (22 pares) são chamados de autossomos e 2 (um par) correspondem aos cromossomos sexuais (deternima o sexo X ou Y).

Os cromossomos autossomos possuem o patrimônio genético de um individuo, e os cromossomos sexuais são responsáveis pela definição do sexo (masculino ou feminino).  

Os cromossomos que formam um par são denominados cromossomos homólogos (ficam um ao lado do outro). Ou seja, para cada cromossomo há outro muito parecido com ele, esses são assim chamados de homólogos.

O conjunto dos genes contidos nos 23 pares de cromossomos das células somáticas de um individuo funciona como um arquivo com informações bem precisas de suas características.
Nos gametas não há pares de cromossomos. Cada gameta contém apenas a metade do número de cromossomos das outras células do corpo. Assim, o espermatozóide e o óvulo humanos têm cada um, 23 cromossomos. Quando os gametas se unem (fecundação), forma-se a célula-ovo, com 46 cromossomos. A metade desse número vem do pai; a outra metade, da mãe.

Em cada cromossomo homólogo, existem milhares de genes. xx
Cada gene controla um das centenas de nossas características, como cor dos olhos e dos cabelos; formato do nariz, do queixo; metabolismo, entre outras.

Genes responsáveis por determinada característica ocupam posições específicas e idênticas no cromossomo homólogo e são chamados genes alelos. Esse lugar definido é denominado locus (em latim=lugar) gênico.

Os genes alelos, não são necessariamente idênticos.
Quando, nos cromossomos das células somáticas de um indivíduo os genes alelos para um determinado caráter não são idênticos, o individuo é heterozigoto para aquele caráter (alelos diferentes. Ex: Vv).
Quando os genes são idênticos, o indivíduo é homozigoto para aquele caráter (alelos iguais. Ex: VV). Ou seja, tem mais possibilidade de expressar esse caráter em seu fenótipo.

Para facilitar o estudo da genética, são usadas letras do alfabeto para representar as características hereditárias contidas nos genes.
A letra maiúscula representa o gene dominante para determinada característica (se manifesta), e a letra minúscula corresponde ao gene recessivo para a mesma característica (fica guardado).

O conjunto de genes que um indivíduo possui no núcleo de suas células é chamado de GENÓTIPO. Assim dado um esquema, temos os genótipos “Aa e AA”.

Já o conjunto de características visíveis no indivíduo (cor dos olhos, dos cabelos, da pele, estatura, entre outras), somado ás modificações que possam ocorrer por causa do ambiente, é chamado de FENÓTIPO.

Existem situações condicionadas pelo ambiente que alteram a manifestação do genótipo sobre determinada característica.
Genótipo: conjunto de genes de um individuo.
Fenótipo: genótipo + efeitos do ambiente”.

Gregor Mendel, foi um cientista que, no século XVIII por meio de diversas experiências com ervilhas, conseguiu comprovar que as características são passadas de geração para geração. Formulou Leis sobre a genética “hereditariedade”, transmissão de características hereditárias. Ele estudou as ervilhas verdes e amarelas (linhagens puras e hibridas).

Chama-se de linhagem ao conjunto de descendentes de um ancestral comum. Uma linhagem pura é considerada quando seus indivíduos originam por autofecundação, descendentes sempre iguais, não havendo variação ao longo das gerações. Se surgir alguma variação é considerada hibrida.

Quando dois caracteres contrastantes (diferentes) são cruzados, aqueles que aparecem na primeira geração são chamados de dominante, enquanto o que aparece na segunda geração é chamado recessivo.
 Assim, no cruzamento em questão, Mendel analisou ervilhas amarelas e verdes.
Os genes determinantes de um caráter aparecem em todas as células do organismo, e passam aos descendentes através dos gametas, que são as células envolvidas nos processos de reprodução sexual.
Os dois genes determinantes de um caráter separam-se na formação dos gametas, que recebem somente um gene e cada par.

Boa prova!!!!
Boas férias... Feliz Natal!!!!!!

Bjs Tia Susana


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